Obama combate abusos sexuais
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estabeleceu hoje o prazo de um ano para que as Forças Armadas realizem progressos na solução dos casos de abuso sexual que vêm se propagando dentro das instituições militares ou então aceitem reformas potencialmente mais drásticas. O presidente se manifestou horas depois de o Congresso enviar um projeto de lei de grande amplitude para ser por ele assinado que contempla medidas severas para esse crime entre as tropas.

Segundo Obama, o Exército tem a “obrigação urgente” de apoiar as vítimas e punir os autores dos crimes. Ele estava se dirigindo aos líderes militares, insistindo para redobrarem os esforços para impedir e responder a este tipo de crime, incluindo medidas para aprimorar o sistema judiciário militar. Obama deseja que o secretário da Defesa, Chuck Hagel, e o general Martin Demsey, presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, se reportem a ele a respeito dessas reformas em primeiro de dezembro de 2014.
“Se não virmos o progresso esperado, então consideraremos reformas adicionais que poderão ser necessárias para eliminar este crime dentro do Exército e proteger nossos corajosos soldados que diariamente garantem nossa proteção, dentro e fora do país”, disse o presidente.
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O Senado votou por 84 votos contra 15 um projeto de lei de reforma de US$ 632,8 bilhões cobrindo os salários de combatentes, novos navios, aviões e bases militares. O que chamou mais a atenção foram as cláusulas que estabelecem medidas severas contra os autores de estupro e abuso sexual. O Pentágono calcula que 26.000 membros do Exército podem ter sofrido abuso sexual no ano passado, embora milhares tenham receio de delatar o abuso temendo retaliações ou que nenhuma medida seja adotada.
Fonte: Tribuna no Norte